Nosotres, biólogues, ecologistas y otres profesionales dedicados a proteger la vida, les escribimos con una solicitud urgente. Les pedimos muy comedidamente que su organización o institución emita un comunicado oficial condenando la crisis en curso y abordando los impactos ambientales y humanitarios en Palestina.

TRANSPORTE DE GAMETAS, FERTILIZAÇÃO E SEGMENTAÇÃO -/- • _____OBJETIVO -/- O entendimento do desenvolvimento embrionário nos estágios iniciais, desde a deposição dos espermatozoides na fêmea, passando pela fertilização deste no ovócito e na formação do zigoto, é de suma importância para diferenciar especialistas em reprodução e manejo reprodutivo no mercado de trabalho e, também, durante a vida acadêmica. Compreender os processos que levam à formação do zigoto na fêmea é essencial para avaliar a capacidade reprodutiva dos animais e, mediante técnicas, (...) avaliar o trato reprodutivo da fêmea e o desenvolvimento do embrião até a formação do feto e, por fim, em um novo animal sadio na propriedade. Com esse trabalho, o estudante de veterinária ou zootecnia, que deseja se aprofundar na fisiologia da reprodução animal, identificará os mecanismos que são envolvidos no transporte dos gametas, bem como os processos que estes últimos devem completar para alcançar a fertilização e para desencadear as divisões iniciais do embrião. -/- • _____INTRODUÇÃO -/- A fertilização ou fecundação é o processo pelo qual os gametas masculino (espermatozoide) e feminino (ovócito) se fundem para gerar um novo indivíduo. Seu êxito depende da culminação adequada dos diferentes processos que devem sofrer os gametas durante sua maduração e percurso; do transporte oportuno destes no trato reprodutivo da fêmea, assim como de uma série de adaptações dos órgãos genitais internos da mãe. A segmentação refere-se às primeiras divisões celulares do embrião. -/- • _____TRANSPORTE DO OVÓCITO -/- O ovócito que é liberado na ovulação, e que se encontra coberto pelas células do cumulus (figura 1), é capturado pela fímbria do infundíbulo ao aderir aos cílios. Esse processo é altamente eficaz, inclusive em espécies onde os ovários possuem várias formações globosas, por exemplo nas porcas, onde os ovidutos capturam entre 95 e 100% dos ovócitos que são ovulados. As contrações das camadas musculares do oviduto e o movimento intenso dos cílios da mucosa faz com que as secreções fluam em direção ao útero, transportando assim o complexo cumulus-ovócito. Esse transporte é relativamente rápido até alcançar a junção da ampola com o istmo (que é considerado o local de fertilização do espermatozoide e ovócito) a partir do qual se torna lento. Devido a fêmea estar em estro, o processo está sob controle endócrino, isto é, controle hormonal através do estradiol. Nas fêmeas domésticas, ao contrário das mulheres, o transporte ao longo do oviduto é extremamente eficiente, pois os embriões passam para o útero sem dificuldade, de modo que gestações ectópicas (tubárias ou em cavidade) são quase inexistentes. A égua, frequentemente, retém por muito tempo os ovócitos não fertilizados no oviduto, provavelmente devido a não secreção de substâncias (como a prostaglandina E) que poderiam favorecer sua passagem, como se propõe que aconteça com os embriões. A figura 2 apresenta um ovócito com suas respectivas estruturas. Figura 1: ovócitos de uma vaca madurados in vitro. Nota-se as células do cumulus que os recobre. -/- Figura 2: estruturas do ovócito de uma ovelha que se encontra na etapa de ovócito secundário, depois da ovulação. Elaborado pelo autor. • _____TRANSPORTE ESPERMÁTICO -/- Para que os espermatozoides sejam capazes de fertilizar o ovócito, deverão sofrer uma série de mudanças bioquímicas e morfológicas ao longo de sua passagem pelo aparelho reprodutor tanto masculino como feminino. Uma vez produzidos na parede do túbulo seminífero, os espermatozoides são liberados em direção ao lúmen tubular e transportados passivamente para uma estrutura ramificada conhecida como rede testicular (rete testis). Dessa rede são conduzidos em direção ao epidídimo passando através de 10 a 20 ductos eferentes localizados no polo superior do testículo. O epidídimo é dividido em três seções denominadas cabeça, corpo e cauda; é constituído por um só ducto longo e tortuoso que continua com o canal deferente. Ao final desemboca nas ampolas seminais, no ducto ejaculatório e na uretra. As funções do epidídimo são as de maduração, transporte e armazenamento dos espermatozoides. O transporte através do epidídimo é lento, aproximadamente de 10 dias em touros, e segue sendo passivo. Os espermatozoides tomados da cabeça do epidídimo são ainda imaturos e incapazes de fertilizar, enquanto os armazenados na cauda são completamente maduros. Durante o trânsito pelo epidídimo os espermatozoides adquirem motilidade e o potencial para fertilizar, o acrossomo é remodelado e a gota citoplasmática migra para o flagelo e é liberada. Quando um macho ejacula com muita frequência, é possível observar espermatozoides com gota citoplasmática no sêmen, já que não há tempo suficiente para que completem sua maduração. Os espermatozoides são expulsados fora do organismo durante a cópula, na masturbação ou em emissões espontâneas. Na ejaculação, os espermatozoides que se encontram suspensos nos fluidos do testículo e do epidídimo, misturam-se ao chegar na uretra com as secreções das glândulas acessórias para formar o sêmen. Essas secreções denominadas plasma seminal, proporcionam substâncias para manter o metabolismo energético das células espermáticas, e integram suas membranas elementos que impedem uma capacitação prematura. Durante a cópula, o sêmen é depositado na vagina ou no útero, variando entre as espécies (tabela 1). Na monta natural, geralmente, o serviço ocorre no momento propício, já que está definido pela fase do ciclo estral em que a fêmea é receptiva ao macho. No entanto, na inseminação artificial, é o macho que deverá determinar o momento ideal, e para isso é importante considerar a vida média dos gametas, ao qual é muito curta no caso dos ovócitos (tabela 1). -/- Tabela 1: local de depósito do sêmen, volume da ejaculação e vida média dos gametas. Espécie Local de deposição Volume (ml) Velocidade de ejaculação Vida média do ovócito Vida média do espermatozoide Bovinos Intravaginal 2 1 – 3 seg 8 h 30 – 48 h Caninos Intravaginal 2 – 30 (10 média) 6 – 45 min 48 – 72 h 9 – 11 d Equinos Intrauterina 50 – 200 20 – 60 seg 6 – 8 h 72 – 120 h Humanos Intravaginal 3 - - 5 – 6 d Ovinos Intravaginal 1 1 – 2 seg 16 – 24 h 30 – 48 h Suínos Intrauterina 200 – 400 5 – 20 min 8 – 10 h 24 – 48 h Onde d = dias; h = horas. A vida fértil do ovócito é muito curta, portanto, o momento do serviço é de grande importância para obter altos índices de fertilização. -/- Independentemente do local em que os espermatozoides sejam depositados no aparelho reprodutor feminino, serão expostos às secreções genitais e sofrem uma série de mudanças em seu trajeto até o local de fertilização antes de penetrar no ovócito. Nas espécies em que o sêmen é depositado na parte cranial da vagina, uma parte do mesmo penetra através da cérvix, enquanto outra parte é eliminada do aparelho genital da fêmea, em pouco tempo, através do fluxo retrógrado. O meio vaginal não é adequado e imobiliza os espermatozoides em pouco tempo, pelo qual deverão entrar no útero onde o ambiente é mais propício. O transporte espermático na fêmea é o resultado da alta contratilidade, do movimento ciliar e o fluido do aparelho genital durante o estro, ao qual está sob controle endócrino e do sistema nervoso. Esse transporte é favorecido pelas características especiais do muco estral, cujas moléculas formam uma espécie de canais que facilitam a passagem dos espermatozoides. Pelo contrário, durante a fase lútea seu transporte é dificultado. Além do meio vaginal, a cérvix também atua como barreira natural para limitar a passagem dos espermatozoides, diminuindo assim a possibilidade de polispermia. Funciona, também, como um filtro que seleciona os espermatozoides aptos dos que não o são, uma vez que somente os primeiros possuem uma motilidade vigorosa que lhes permite passar pelo muco altamente hidratado. Na vaca a cérvix é considerada como um reservatório espermático. Quando atravessam a cérvix, os espermatozoides seguem sua deslocação tanto por movimento próprio como pelas contrações uterinas e tubárias. Nas espécies em que o local de depósito do sêmen do macho na fêmea é intrauterino, como equinos, a principal barreira que os espermatozoides enfrentam é a união ou junção útero-tubárica. A união entre o útero e o oviduto (istmo do oviduto) serve como reservatório funcional dos espermatozoides nas espécies domésticas. Poucos minutos depois da cópula, é possível encontrar alguns espermatozoides no oviduto, que é conhecido como fase de transporte rápido. No entanto, esses espermato-zoides não são os que participam do processo de fertilização e podem apresentar certas anormalidades. Existe um segundo tipo de transporte denominado fase sustentada, a qual consiste na migração prolongada dos espermatozoides em direção as partes mais craniais do aparelho genital feminino, que conduzem à colonização do reservatório funcional e na liberação gradual dos espermatozoides dos reservatórios espermáticos, incluindo este último. O reservatório do istmo fornece aos espermatozoides um ambiente propício, protegendo-os contra a fagocitose, prolongando assim a sua viabilidade. Aqui os esper-matozoides permanecem aderidos a superfície das células ciliadas do epitélio até a finalização de sua capacitação, depois da qual são liberados quando alteram seu padrão de motilidade flagelada, fenômeno conhecido como hipermotilidade, e migram em ondas em direção ao local da fertilização. Dos milhões de espermatozoides ejaculados, somente alguns milhares alcançarão o istmo do oviduto e um número sumamente pequeno será encontrado nas imediações do ovócito no momento da fertilização. -/- • _____CAPACITAÇÃO ESPERMÁTICA E REAÇÃO ACROSSÔMICA -/- A capacitação é um processo gradual e essencial para a fertilização. Os espermato-zoides devem passar por um dado tempo de “incubação” no aparelho genital da fêmea e sofrer uma série de mudanças antes de serem capazes de fecundar o ovócito. A capacita-ção dos espermatozoides começa quando eles entram em contato com as secreções do aparelho genital da fêmea e termina no istmo do oviduto. Durante esse percurso a superfície da cabeça do espermatozoide se modifica já que algumas moléculas como o colesterol são removidas da membrana plasmática, aumentando sua fluidez e alterando suas propriedades bioquímicas. Entre outras coisas, essa reorganização dos lipídios facilita a entrada de cálcio extracelular pelos canais iônicos e ocasiona a desestabilização da membrana, tornando-a mais fusogênica. Também são eliminados outros fatores (conhecidos genericamente como fatores descapacitantes) que expõem receptores membranais indispensáveis para a realização da união entre o espermatozoide e o ovócito durante a fertilização. Os espermatozoides capacitados apresentam um padrão de hipermotilidade e uma maior atividade metabólica, características que devem obter para que sejam capazes de penetrar as camadas do ovócito. A capacitação é necessária para que ocorra a reação acrossômica. A reação acrossomal ou acrossômica (RA) é um fenômeno de exocitose que é desencadeada pela ligação entre as proteínas e receptores localizados na membrana do espermatozoide e a zona pelúcida do ovócito (figura 3). Envolve a fusão da membrana plasmática do espermatozoide com a membrana externa de seu acrossomo; formando, assim, pequenas vesículas, cujo conteúdo de enzimas hidrolíticas, como a hialuronidase e a acrosina, é liberado em direção ao seu exterior, facilitando a penetração da zona pelúcida. A adesão do espermatozoide à zona pelúcida é específica da espécie e depende de glicoproteínas presentes na membrana dos ovócitos maduros; a cabeça do espermatozoide se une com essas glicoproteínas mediante receptores específicos e atravessam em direção oblíqua a zona pelúcida até chegar ao espaço perivitelino. Nos mamíferos, particularmente em roedores e nos humanos, algumas dessas glicoproteínas são conhecidas como ZP1, ZP2 e ZP3. Pensa-se que a união da membrana espermática a esta última é o que desencadeia a reação acrossomal. Posteriormente, as vilosidades do ovócito entram em contato com o espermatozoide e a membrana presente na secreção equatorial da cabeça do espermatozoide, que tem proteínas fusogênicas específicas, une-se a membrana plasmática do ovócito, fusionando-se e permitindo a entrada do núcleo espermático ao citoplasma (figura 4). A capacitação dos espermatozoides é fundamental para o êxito da fertilização, uma vez que apenas os aptos estarão perfeitos e íntegros para que a união e percepção das glicoproteínas presentes nos mesmos possam ocorrer de forma ideal para a penetração deste no ovócito, fertilizá-lo e formar um zigoto. Figura 3: estrutura do espermatozoide. Nota: a membrana é acrossomal e não acrossonal. Elaborado pelo autor. -/- Figura 4: eventos que ocorrem durante a fertilização. A – depois de passar através das células do cumulus, o espermatozoide entra em contato com a zona pelúcida, onde receptores da membrana plasmática reconhecem as proteínas da zona pelúcida; B – é desencadeada, então, a reação acrossomal; C – para que o espermatozoide penetre na zona pelúcida; D – ao atravessar a zona pelúcida e entrar no espaço perivitelino, a cabeça do espermatozoide entra em contato com a membrana vitelina; ambas membranas se fusionam graças ao reconhecimento de proteínas fusogênicas que estão no segmento equatorial. E – ocorre, então, que o núcleo do espermatozoide penetra no citoplasma do ovócito; uma das consequências da fusão da membrana com a cabeça do espermatozoide é a reação cortical, em que os grânulos corticais do ovócito liberam seu conteúdo em direção ao espaço perivitelino, o que resulta na alteração da estrutura da zona pelúcida e da membrana vitelina para bloquear a polispermia. Elaborado pelo autor. • _____CONSEQUÊNCIAS DA PENETRAÇÃO -/- Bloqueio da polispermia -/- A fusão das membranas dos gametas durante a penetração permite a entrada da fosfolipase C zeta (PLCζ) – fator solúvel que provém do espermatozoide – que desencadeia liberação e oscilações de Ca2+ no retículo endoplasmático. Isso, por sua vez, provoca a migração e fusão dos grânulos corticais, com a consequente liberação de enzimas, que mudam tanto a estrutura da zona pelúcida (por exemplo a inativação de ZP3), como a da membrana vitelina. Desse modo, impede-se que outros espermatozoides as penetrem, evitando assim a polispermia (figura 5). -/- Figura 5: os grânulos corticais que encontram-se na periferia do citoplasma, debaixo da superfície da membrana do ovócito, migram e fusionam-se sobre a mesma, liberando seu conteúdo no espaço perivitelino imediatamente depois da penetração do espermatozoide. A – como conse-quência, tanto a membrana vitelina como a zona pelúcida são modificadas, impedindo a entrada de mais espermatozoides, o que evita a polispermia. B – o ovócito retoma, então, sua segunda divisão meiótica, que ocasiona a expulsão do segundo corpúsculo polar, e na formação dos pronúcleos feminino e masculino. C – continuando, os pronúcleos migram, suas membranas se dissolvem e os cromossomos de ambos se condensam e se unem. Completa-se, assim, a singamia e forma-se, então, o zigoto. Elaborado pelo autor baseado nos livros de embriologia e fisiologia da reprodução conforme vida bibliografia. -/- Ativação do ovócito e formação de pronúcleos -/- Na maioria das fêmeas domésticas, com exceção da cadela, o ovócito encontra-se suspenso na metáfase II da segunda meiose no momento da ovulação. A entrada da PLCζ do espermatozoide no citoplasma do ovócito, e a consequente liberação de Ca2+, faz com que o ovócito se ative, terminando a segunda divisão meiótica e expulse o segundo corpo polar. Posteriormente, o material nuclear do ovócito se reorganiza para formar o pronú-cleo feminino. Entretanto, a membrana nuclear do espermatozoide se dissolve, a cromatina descondensa-se, as protaminas são substituídas por histonas, e se forma uma nova membrana nuclear, dando lugar ao pronúcleo masculino. -/- Singamia -/- Uma vez que os pronúcleos feminino e masculino são formados, migram para o centro do ovócito, aproximam-se, suas membranas se dispersam e os cromossomos paternos e maternos se associam, com o qual recupera a condição diploide e dá origem ao zigoto (figura 5). -/- • _____DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO -/- Poucas horas após a fertilização ocorre a primeira divisão do zigoto em duas, depois em 4, 8, 16 e 32 células, denominadas blastômeros. Essas divisões mitóticas são conhecidas como divisões de segmentação ou clivagem (figura 6), uma vez que são realizadas sem aumento do citoplasma, de modo que com cada divisão os blastômeros se tornam menores. A partir das 16 células o embrião se chama mórula, e é visto como uma massa celular compacta. A compactação deve-se a informação de proteínas de ligação entre os blastômeros. O embrião acumula líquido em seu interior, formando uma cavidade denominada blastocele. Esse processo é conhecido como blastulação; o embrião, assim, passa a ser chamado de blastocisto. Nessa etapa é possível diferenciar duas populações de células embrionárias: a massa celular interna, embrioblasto ou botão embrionário (que dará origem ao embrião), e a massa celular externa, células superficiais ou trofoblasto, do qual se originam a maioria das membranas fetais. Ao continuar a multiplicação das células e a acumulação de líquido, o blastocisto aumenta de tamanho, convertendo-se em blastocisto expandido. A zona pelúcida torna-se mais fina e, finalmente, o embrião eclode; isto é, o embrião é liberado da zona pelúcida. -/- • _____FERTILIZAÇÕES ATÍPICAS -/- Polispermia -/- É a penetração de dois ou mais espermatozoides no óvulo. Esta condição é letal nos mamíferos, já que o número cromossômico desse zigoto é maior que 2n, o envelheci-mento do ovócito da porca, como consequência do serviço tardio, favorece a apresentação da polispermia, por isso, é comum ver números de nascimentos de média de 10 a 12 leitões por parição nessa espécie. Nas aves, no entanto, a penetração de mais de um espermatozoide é normal, embora apenas um pronúcleo masculino se formará, fundindo-se com o feminino. -/- Figura 6: etapas do processo de segmentação/clivagem. Fonte: aula de reprodução da professora Domenica Palomaris, UFT. -/- Ginogênese -/- É o desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo normal fecundado por um espermatozoide, mas sem a fusão dos cromossomos masculinos com os da fêmea. A função do espermatozoide, nesse caso, é a de ativação do ovócito para que este inicie seu desenvolvimento, mas não há fusão com o núcleo do espermatozoide. Ocorre em plantas, em nematódeos e em algumas espécies de peixes, por exemplo a Poecilia formosa, espécie em que os ovócitos das fêmeas são ativados por machos de outra espécie relacio-nada. -/- Partenogênese -/- Consiste no desenvolvimento do embrião sem a participação do espermatozoide. Ocorre em alguns insetos, o zangão, por exemplo, é partenogenético. Também pode apresentar-se em perus, cujos embriões são machos e, geralmente, morrem antes da eclosão. -/- • _____GÊMEOS -/- Existem dois tipos de gêmeos: idênticos ou monozigóticos e os não idênticos ou dizigóticos. -/- Idênticos ou monozigóticos -/- Originam-se do mesmo zigoto, sendo assim, possuem o mesmo genótipo e um fenótipo similar e, portanto, são do mesmo sexo. Em laboratório é possível gerá-los ao seccionar uma mórula em duas ou mais partes, por meio de um micromanipulador. Uma vez que possuem o mesmo genótipo, os produtos resultantes são clones. -/- Não idênticos ou dizigóticos -/- Provêm da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Possuem, portanto, genótipos e fenótipos diferentes, e podem ser de sexo diferente. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. Artmed Editora, 2010. AUSTIN, Colin Russell; SHORT, Roger Valentine. Reproduction in Mammals, Book I: Germ Cells and Fertilization. 1982. BEARDEN, Henry Joe et al. Reproducción animal aplicada. México: Manual Moderno, 1982. BOSCH, P.; WRIGHT JR, R. W. The oviductal sperm reservoir in domestic mammals. Archivos de medicina veterinaria, v. 37, n. 2, p. 95-105, 2005. CAPALLEJAS, Roberto Brito; RODRÍGUEZ, Lourdes Tagle. Fisiología de la reproducción animal: con elementos de biotecnología. Editorial Félix Varela, 2010. CROXATTO, Horacio B. Physiology of gamete and embryo transport through the fallopian tube. Reproductive biomedicine online, v. 4, n. 2, p. 160-169, 2002. CUPPS, Perry T. (Ed.). Reproduction in domestic animals. Elsevier, 1991. DIEDRICH, Smidt et al. Endocrinología y Fisiología de la Reproducción de los Animales Zootécnicos. 1972. DUKES, Henry Hugh; SWENSON, Melvin J.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. Editora Guanabara Koogan, 1996. FERREIRA, A. de M. Reprodução da fêmea bovina: fisiologia aplicada e problemas mais comuns (causas e tratamentos). Juiz de Fora: Minas Gerais–Brasil, p. 422, 2010. HAFEZ, Elsayed Saad Eldin; HAFEZ, Bahaa. Reprodução animal. São Paulo: Manole, 2004. HUNTER, Ronald Henry Fraser. The Fallopian tubes in domestic mammals: how vital is their physiological activity?. Reproduction Nutrition Development, v. 45, n. 3, p. 281-290, 2005. HUNTER, R. H. F.; RODRIGUEZ‐MARTINEZ, H. Capacitation of mammalian spermatozoa in vivo, with a specific focus on events in the Fallopian tubes. Molecular Reproduction and Development: Incorporating Gamete Research, v. 67, n. 2, p. 243-250, 2004. GALINA, Carlos; VALENCIA, Javier. Reproducción de los animales domésticos. 2006. HOPPER, Richard M. (Ed.). Bovine reproduction. John Wiley & Sons, 2014. HYTTEL, Poul; SINOWATZ, Fred; VEJLSTED, Morten. Embriologia veterinária. Elsevier Brasil, 2012. KÖLLE, Sabine; REESE, Sven; KUMMER, Wolfgang. New aspects of gamete transport, fertilization, and embryonic development in the oviduct gained by means of live cell imaging. Theriogenology, v. 73, n. 6, p. 786-795, 2010. MCKINNON, Angus O. et al. (Ed.). Equine reproduction. John Wiley & Sons, 2011. OLIVERA, Martha et al. El espermatozoide, desde la eyaculación hasta la fertilización. Revista Colombiana de Ciencias Pecuarias, v. 19, n. 4, p. 426-436, 2006. PLANT, Tony M.; ZELEZNIK, Anthony J. (Ed.). 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Fale sobre a eficiência do transporte do gameta no trato genital da fêmea e sobre a retenção de ovócitos pela égua. -/- 4. Defina as células do cumulus e explique seu papel sobre o ovócito. -/- 5. Quais as estruturas que compõem o ovócito? Qual a função de cada uma? -/- 6. Todos os ovócitos das fêmeas domésticas são iguais? Justifique. -/- 7. Disserte sobre o papel dos hormônios e das secreções sobre o transporte do ovócito no trato genital da fêmea. -/- 8. Disserte sobre o transporte do espermatozoide. Por que há transporte rápido e lento dos espermatozoides? -/- 9. Fale sobre o local de deposição do sêmen nas espécies domésticas e como esse influen-cia na eficiência da reprodução. -/- 10. Por que a vida média do espermatozoide canino é maior que as outras espécies? -/- 11. Quais as mudanças que os espermatozoides precisam sofrer para conseguir êxito na fertilização e por quê? -/- 12. Defina fase de transporte rápido, fase sustentada e hipermotilidade. Qual a importân-cia de cada um? -/- 13. Como ocorre a reação acrossômica? -/- 14. O que é polispermia e como ocorre seu bloqueio? 15. Como ocorre a ativação do ovócito e como se formam os pronúcleos? -/- 16. O que é e qual a importância da singamia? -/- 17. Disserte sobre as divisões de segmentação e qual a importância destas para o êxito da reprodução. -/- 18. Defina e diferencia mórula e blastocisto. -/- 19. Defina e diferencie ginogênese e partenogênese. -/- 20. Qual o papel endócrino e quais hormônios e enzimas atuam sobre o transporte de gametas, sobre a fertilização e sobre a segmentação? (shrink)

In May 2021, Alan Bechaz, Racher Du, Will Cailes and Thomas Spiteri interviewed Sandra Leonie Field for UPJA’s Conversations from the Region. A series of discussions that invites philosophers from or based in Australasia to share their student and academic experiences. The segment looks into what inspires people to study philosophy, how they pursue their philosophical interests, and gives our audiences a better idea of philosophy as an undergraduate.

Las críticas proferidas en la antigüedad y en la contemporaneidad acerca de la realización del proyecto hedónico de Epicuro, aducen algunas deficiencias en los principios valorativos y epistémicos que trastocan el sentido originario de dicho autor. Frente a las críticas, la censura a los valores tradicionales y el análisis de los deseos como caracteres de la virtud sugieren una respuesta a la insuficiencia epistémica y de valoración con que se designa a la doctrina epicúrea. Por ello, en este artículo se (...) indaga el carácter mediador de la virtud en tanto es justificación del placer como contenido del bienestar tan recusado por tantos críticos del filósofo de Samos. (shrink)

Convocado inicialmente por los miembros del Semillero de Investigación «Hermenéutica y Padres de la Iglesia» de la Pontificia Universidad Javeriana de Bogotá, el Coloquio Interinstitucional de Estudiantes de Patrología se erige en 2018 como un espacio académico de reflexión sobre el pensamiento de los autores de los primeros siglos de la era cristiana. Hasta el día de hoy, el Coloquio se ha convertido en una importante iniciativa en Colombia para la visibilización de los trabajos de estudiantes que se han destacado (...) en el interés y dedicación por profundizar en torno a los Estudios Patrísticos. (shrink)

Dada la necesidad de formalizar un espacio de reflexión y discusión sobre los problemas y autores correspondientes al período de la antigüedad grecorromana, desde la Universidad Tecnológica de Pereira ingeniaron y materializaron el desarrollo de un foro académico. Con miras a la difusión y acrecentamiento de los estudios sobre el pensamiento grecolatino, se piensa para la región cafetera colombiana un avance importante en cuanto a la propuesta de proyectos y de actividades de talante dialógico a ejemplo de los países latinoamericanos (...) y europeos en que esos estudios poseen mayor alcance. De aquí que, para efectos del fortalecimiento de lo clásico en la academia colombiana, se convoca bianualmente al nominado Foro Internacional de Filosofía Antigua en la ciudad de Pereira. (shrink)

It is common to assimilate Marx’s and Spinoza’s conceptions of democracy. In this chapter, I assess the relation between Marx’s early idea of “true democracy” and Spinozist democracy, both the historical influence and the theoretical affinity. Drawing on Marx’s student notebooks on Spinoza’s Theological-Political Treatise, I show there was a historical influence. However, at the theoretical level, I argue that a sharp distinction must be drawn. Philosophically, Spinoza’s commitment to understanding politics through real concrete powers does not support with Marx’s (...) anti-institutional conception of true democracy. And as a matter of social theory, the gap between civil society and the state which so troubles Marx is a development of modernity that has not entered Spinoza's premodern field of view. Marx’s true democracy was also influenced by his study of Rousseau, and theoretically, it is just as close if not closer to Rousseau as to Spinoza. (shrink)

To create fair and accountable AI and robotics, we need precise regulation and better methods to certify, explain, and audit inscrutable systems.

Entre las virtudes de la explicación de Gewirth, destaca su potencial para delimitar el objeto de los derechos humanos y contener la expansión incontrolada del discurso de los derechos. Al ceñirse al contexto de la acción y a los rasgos necesarios para la agencia intencional, dicha explicación proporciona un fundamento basado en la autonomía y libertad de los agentes intencionales prospectivos, tan solo limitadas por aquellas exigencias racionales derivadas de la igual consideración del status moral de todos los demás agentes (...) intencionales prospectivos quienes, en última instancia, se identifican con la humanidad en su conjunto mediante las ideas implícitas de reciprocidad y responsabilidad moral por los actos propios. En definitiva, el argumento de Gewirth desemboca en el PCG para proporcionar un fundamento racional de los derechos humanos limitado a la estructura normativa de la acción, la agencia intencional prospectiva potencial o actual de todos los seres humanos y los bienes necesarios para la acción intencional: la libertad y el bienestar. (shrink)

Un especial interés por los problemas vitales del ser humano llevó a Epicuro a distanciarse de las simples teorizaciones y consagrarse a pensar máximas por las que el hombre podría hacerse con las causas y objetos del bienestar. Epicuro asume el cuerpo y la vida sensible como principios de un bienestar que descansa en las afecciones (πάθη), si bien estas son efectos de los estímulos del ambiente que le preceden, además de ser la fuente de las actitudes de aceptación o (...) de rechazo que determinan las acciones humanas. Cierto es que esta perspectiva sensualista describe la εὐδαιμονία como simple satisfacción de deseos y de necesidades cotidianas, pero se hace manifiesto que, en ocasiones, al no coincidir los deseos con el noble interés del bienestar contradicen este fin buscado. Dicho esto, el tema que se expone en el presente texto es la pregunta por los argumentos que validaron el cuerpo y sus sentidos para conocer el mundo y actuar según lo percibido, frente a algunas de las críticas escépticas y plutarqueas. (shrink)

Ezra Pound got many things wrong. He was a poor judge of character and a supporter of causes and individuals that have done and continue to do much harm to people around the world. This book addresses the matters (literary and philosophical) that Pound got right, while still pointing out the flaws; it highlights the impact such evidence may yield for the student of art. -/- The result of my research in the pages that follow may be described as a (...) study in aesthetic affinities between Ezra Pound’s thought and the guiding notions found in the Confucian lore. The question it attempts to exemplify is that long-standing one about the nature of knowledge. -/- The analysis that follows seeks to provide a variety of perspectives (both in terms of disciplines and interpretations) about how Pound created with his writings a metaphor of knowledge to understand, assimilate, and put to use his discovery of the East as represented by the Confucian mind. (shrink)

Since approval of the EU General Data Protection Regulation (GDPR) in 2016, it has been widely and repeatedly claimed that the GDPR will legally mandate a ‘right to explanation’ of all decisions made by automated or artificially intelligent algorithmic systems. This right to explanation is viewed as an ideal mechanism to enhance the accountability and transparency of automated decision-making. However, there are several reasons to doubt both the legal existence and the feasibility of such a right. In contrast to the (...) right to explanation of specific automated decisions claimed elsewhere, the GDPR only mandates that data subjects receive meaningful, but properly limited, information (Articles 13-15) about the logic involved, as well as the significance and the envisaged consequences of automated decision-making systems, what we term a ‘right to be informed’. Further, the ambiguity and limited scope of the ‘right not to be subject to automated decision-making’ contained in Article 22 (from which the alleged ‘right to explanation’ stems) raises questions over the protection actually afforded to data subjects. These problems show that the GDPR lacks precise language as well as explicit and well-defined rights and safeguards against automated decision-making, and therefore runs the risk of being toothless. We propose a number of legislative and policy steps that, if taken, may improve the transparency and accountability of automated decision-making when the GDPR comes into force in 2018. (shrink)

Introduction: Traditionally, empathy has been studied from two main perspectives: the theory-theory approach and the simulation theory approach. These theories claim that social emotions are fundamentally constituted by mind states in the brain. In contrast, classical phenomenology and recent research based on enactive theories consider empathy as the basic process of contacting others’ emotional experiences through direct bodily perception and sensation. Objective: This study aims to enrich knowledge of the empathic experience of pain by using an experimental phenomenological method. Method: (...) Implementing an experimental paradigm used in affective neuroscience, we exposed 28 healthy adults to a video of sportspersons suffering physical accidents while practicing extreme sports. Immediately after watching the video, each participant underwent a phenomenological interview to gather data on embodied, multi-layered dimensions (bodily sensations, emotions, and motivations) and temporal aspects of empathic experience. We also performed quantitative analyses of the phenomenological categories. Results: Experiential access to the other person’s painful experience involves four main-themes. Bodily resonance: participants felt a multiplicity of bodily, affective, and kinesthetic sensations. Attentional focus: some participants centered their attention more on their own personal discomfort and sensations of rejection, while others on the pain and suffering experienced by the sportspersons. Kinesthetic motivation: some participants experienced the feeling in their bodies to avoid or escape from watching the video, while others experienced the need to help the sportspersons avoid suffering any injury while practicing extreme sports. Temporality of experience: participants witnessed temporal fluctuations in their experiences, bringing intensity changes in their bodily resonance, attentional focus, and kinesthetic motivation. Finally, two experiential structures were found: one structure is self-centered empathic experience, characterized by bodily resonance, attentional focus centered on the participant’s own experience of seeing the sportsperson suffering, and self-protective kinesthetic motivation; the other structure is other-centered empathic experience, characterized by bodily resonance, attentional focus centered on the sportsperson, and prosocial kinesthetic motivation to help them. Discussion: We show how phenomenological data may contribute to comprehending empathy for pain in social neuroscience. In addition, we address the phenomenological aspect of the enactive approach to the three dimensions of embodiment of human consciousness, especially the intersubjective dimension. Also, based on our results, we suggest an extension of the enactive theory for non-interactive social experience. (shrink)

This book offers a detailed study of the political philosophies of Thomas Hobbes and Benedict de Spinoza, focussing on their concept of power as potentia, concrete power, rather than power as potestas, authorised power. The focus on power as potentia generates a new conception of popular power. Radical democrats–whether drawing on Hobbes's 'sleeping sovereign' or on Spinoza's 'multitude'–understand popular power as something that transcends ordinary institutional politics, as for instance popular plebsites or mass movements. However, the book argues that these (...) understandings reflect a residual scholasticism which Hobbes and Spinoza ultimately repudiate. Instead, on the book's revisionist conception, a political phenomenon should be said to express popular power when it is both popular (it eliminates oligarchy and encompasses the whole polity), and also powerful (it robustly determines political and social outcomes). Two possible institutional forms that this popular power might take are distinguished: Hobbesian repressive egalitarianism, or Spinozist civic strengthening. But despite divergent institutional proposals, the book argues that both Hobbes and Spinoza share the conviction that there is nothing spontaneously egalitarian or good about human collective existence. From this point of view, the book accuses radical democrats of pernicious romanticism; the slow, meticulous work of organizational design and maintenance is the true centre of popular power. Three minute video summary available via HPBin3. Extended discussion on The Political Theory Review podcast. First chapter open access available via Oxford Scholarship Online. Videos of book talks at National University of Singapore (Centre for Legal Theory) and Universidad de Buenos Aires (Instituto de Investigaciones Gino Germani) available via YouTube. (See links below.). (shrink)

Language is nothing but human subjects in as much as they speak, say and know. Language is something coming from the inside of the speaking subject manifest in the intentional meaningful purpose of the individual speaker. A language, on the contrary, is something coming from the outside, from the speech community, something offered to the speaking subject from the tradition in the technique of speaking. The speech act is the performance of an intuition by the subject, both individual and social.

La sociedad católica de la vigésima centuria, en su propósito de ilustrar el alcance de la filosofía en la doctrina revelada, aboga por una injerencia del corpus clásico griego en la fe. Este es un problema que tuvo grandes repercusiones en cuanto a sostener la existencia de una philosophia christiana, tesis esta que emerge de la clásica cuestión de la relación fides et ratio. De manera que, el presente artículo, expone las razones que llevaron a los pensadores cristianos de antaño (...) al uso de ideas filosóficas y algunos ejemplos que refieren la situación. (shrink)

La Educación Sensible es ayuda para que el “yo” habite en su “hogar interior” y crezca hacia su “apoteosis original” en el “nosotros”, donde se hace cocreador de belleza con libertad, sabiduría y amor. La educación sensible es pedagogía no invasiva pero radicalmente exigente para que la persona acepte desplegar su versión original y vivir con gozo en un “nosotros-maduro”. No es una pedagogía que protege a los sensibles; es una educación que atiende a todas las personas, independientemente de su (...) grado de sensibilidad: alta, media o baja (como intervalos comunes que se manejan en las ciencias de la sensibilidad). La sensibilidad personal es capaz de captar la propia originalidad y disponerse para interpretarla en los dos sentidos: comprenderla y actuarla. La sensibilidad humana necesita la educación sensible para que sea punto de partida de un desarrollo personal auténtico y pleno de la propia originalidad que es alterada y altera la de los “yoes” con quien habita la existencia formando “nosotros”, que a su vez, se impactan con interdependencia. Además de al “yo”, la educación sensible se orienta al “nosotros”, que será tanto más “sensible” en la medida que altera la intimidad de la persona con “amor-maduro” que es fuente de gozo, a pesar de los pesares. Sin educación sensible la vida daña y cuanta mayor es la sensibilidad de la persona, mayor es el daño, pero también es mayor la capacidad para detectarlo cicatrizarlo y ayudar a otros con educación sensible. Así, la educación sensible se manifiesta de tres maneras: como acción sanadora de la persona, destrucción creadora para evolucionar en el tiempo, como la crisálida se transforma en mariposa, y acción desarrollante del propio potencial con originalidad. (shrink)

(This is one of the essays to be included in a book examining the causes of day-to-day strife in the populations of modern democracies vying to live and assert the freedoms promised to them by systems of governance supposed and expected to represent them.) "If waste may be defined as all that is not being used for the growth and perpetuation of humanity, then health could be said to equate to all that is useful to this self-same objective. It could (...) be considered amiss to minimise such an expansive issue to that very simple definition; yet, recognising the simplicity and abiding by it at the individual level first and then at all levels in society requires acknowledgement, which, logically, should also trigger action." . (shrink)

Una deseada organización social por la cual se erige una teoría filosófica en materia política aparece en Platón como una cuestión de orden moral que tiene en la aprehensión de virtudes su naturaleza. La razón regenta sobre el alma cuya condición desiderativa puede tender a un extravío de la virtud, y por ello nada más contrario al orden de sí mismo que el estar dominado por placeres. No obstante, el placer, pese a su caracterización abyecta como sensación natural del hombre, (...) puntualiza sobre la virtud bajo una adecuada formación en su uso. Por tal razón, y por las muchas funciones que ejerce el placer (ἡδονή) en el corpus platonicum, es necesario atender al sentido que este posee en el proyecto educativo-político de Platón. (shrink)

El esfuerzo humano por la búsqueda del sentido de la existencia se inscribe en la práctica discursiva que las religiones exhiben no sólo de la situación existencial del hombre sino también de la experiencia de este con lo trascendente. De hecho, un lenguaje que expresa lo trascendente es básicamente intuitivo, sin embargo, la idea de carencia de significado para los contenidos de fe aconteció por boca de filósofos analíticos. De ahí que el presente artículo intente reproducir algunas consideraciones pro et (...) contra de los contenidos de fe por parte de pensadores adscritos a la escuela analítica para luego enfatizar en una necesaria contribución de la filosofía en el tratamiento del lenguaje religioso. (shrink)

La búsqueda de lo divino, que aparece en el cristianismo como un asunto espiritual, perfila ser tema de importancia para una mística agustiniana que tiene referencias a la figura de Dios, esto es, expresiones que intentan describir la naturaleza divina. Así pues, el santo de Hipona, a través de términos como luz y verdad, presenta los rasgos de un Dios que parece mostrarse tal como es, pero para alcanzar una visión tan inefable, es necesario el deseo de esta; una búsqueda (...) de Dios que, traducida en amor, es un proceso de ascenso a la verdad de lo divino permeado por ese intenso deseo de ello. De manera que un deseo de Dios posiblemente connota una erótica entendida como amor vehemente; el cual, para interés del presente artículo, puede resignificar la noción común de erótica y de sexualidad inherentes al carácter relacional del ser humano, a veces visto con sospecha. (shrink)

La iglesia católica, inmersa en la sociedad y en su continua labor por la santificación de los pueblos, percibe en el ambiente escolar un espacio para la formación humana integral de todas las personas. Sin embargo, las múltiples dificultades sociales hacen de esta el principal foco de problemas, por lo que es necesario incitar a un proceso consciente y perseverante de cambio personal en función del bien común. Así pues, se exponen las principales contribuciones doctrinales de la Iglesia Católica en (...) lo que respecta al problema educativo, con base en los documentos conciliares del Vaticano II, seguidas de una sucinta reflexión que advierte la urgente difusión de valor en beneficio de la humanidad. (shrink)

Adentrarse en el pensamiento político de la Grecia clásica es retornar a las acepciones éticas proferidas por los filósofos de ese momento, como, en este caso, de Platón y de su discípulo Aristóteles, cuyos intereses por la comprensión racional de la conducta humana no eran más que una diáfana preocupación por la consecución del bienestar de los individuos al interior de las ciudades griegas, donde se consideraba de gran importancia la formación de ideas, instituciones y asociaciones. En efecto, los vínculos (...) sociales y la configuración de actitudes que decantan en el objetivo del bienestar social implican una atención especial al concepto de ética-política, en tanto que la incorporación de acciones regidas por la razón determina las relaciones entre los individuos de una misma nación. Teniendo esto en cuenta, en el presente artículo se expone la acepción aristotélica de justicia, con el objetivo de precisar la importancia de dicha virtud en el nexo ético-político de la Grecia clásica, periodo al que asistió el mismo Aristóteles. (shrink)

Abstract: Introspection reveals that one is frequently conscious of some form of inner speech, which may appear either in a condensed or expanded form. It has been claimed that this speech reflects the way in which language is involved in conscious thought, fulfilling a number of cognitive functions. We criticize three theories that address this issue: Bermúdez’s view of language as a generator of second-order thoughts, Prinz’s development of Jackendoff’s intermediate-level theory of consciousness, and Carruthers’s theory of inner speech as (...) a rehearsal of action-schemata. We contend they have problems to account for those cases in which inner speech is fragmentary, and for the difference with those instances in which it appears as more sentence-like. In addition, we present verbal overshadowing as a phenomenon that neither of them can easily explain. Finally, we propose an account in which inner speech is fundamentally silent outer speech and argue that it is more explanatory than the alternatives. (shrink)

O presente artigo foi publicado originalmente como um capítulo de livro na compilação Queer y cuir: políticas de lo irreal (Editorial Fontamara, 2015), organizada por Fernando Lanuza e Raúl Carrasco. A revista Caderno Espaço Feminino agradece à pesquisadora Sayak Valencia por autorizar a publicação desta tradução.

La doctrina sugerida por el filósofo de Samos, al menos en lo que respecta al placer como fin de la vida dichosa, informa de ciertos rasgos teóricos los cuales convergen en una finalidad: la defensa de la vida feliz que, en sentido omnímodo, recoge variados aspectos de la existencia (material y anímica), siendo preeminente el propósito de un filosofar que busca de la salud del cuerpo y la imperturbabilidad del alma. Para ello, un conocimiento de la realidad de lo provechoso (...) y perjudicial, un bien que se limita a la experiencia del no sufrir en el cuerpo ni en el alma, tiene en la autosuficiencia del ser humano su criterio de adquisición; autosuficiencia que se logra en el reproche a la viciada participación en ciertas actividades de la πόλις y de sus instituciones, el desarraigo de aquellas riquezas y honores excesivos, además de las falsas creencias en los dioses. Todo esto integra lo que puede llamarse los tópicos éticos esenciales de una filosofía epicúrea. (shrink)

El humanismo cristiano constituye un permanente debate desde que el cristianismo entra en diálogo con la cultura y la filosofía en los primeros siglos, cuando recién formadas las primeras comunidades adherentes a la predicación de los apóstoles y, por tanto, anuentes al Evangelio de Jesucristo, surgen en ellas las primeras inquietudes de corte no solo religioso y teológico sino también filosófico, ético y antropológico, que tocan la esencia misma de esa religión a la cual muchos acaban de ingresar por la (...) vía de la conversión. (shrink)

Subjective rights enjoy limited import in Kelsenian theory for whereas the concept of duty underlies every legal norm, that of rights is merely possible and only emerges when the imposition of the sanction attached to the breach of the duty is made dependent upon a subject's will to bring legal action. The presence of secondary norms establishing certain duties of medical professionals on informed consent displays the existence of correlative reflex rights of patients. Yet, together with secondary norms, Western legal (...) systems typically institute norms of competence enabling patients to take legal action when those duties correlative to their reflex right to informed consent have been infringed. Thus, informed consent constitutes a set of subjective legal positions of patients and medical professionals. Despite its excessive formalism and questionable neutrality, the Kelsenian approach permits to define and clearly distinguish patients' genuine rights from mere aspirations devoid of legal basis. (shrink)

Lo que se introduce como metafísica de la luz adherida a una connotación religiosa, resulta ser uno de los temas más dominantes y discutidos durante el período medieval, aunque más exhaustivamente abordado durante el período escolástico, es decir, desde finales del siglo IX hasta mediados del siglo XIV. Sin embargo, las reflexiones sobre la idea de "lux" se iniciaron con el neoplatonismo, más precisamente con el egipcio Plotino, quien abanderó la idea de revitalizar la doctrina de la Academia, que fue (...) fundada por Platón. De hecho, la consideración de la luz se destaca como uno de los elementos que repercutió en la filosofía patrística medieval, estableciendo una base sólida para las formulaciones del dogma cristiano. Teniendo esto en cuenta, el propósito del artículo es introducir algunos significados del concepto de lux, tal como lo desarrolló Plotino. (shrink)

Philosophical discussions on cognition (ranging from computational and representational approaches to the 4E fra-mework), on the one hand, and those on sound and auditory per-ception, on the other, have hitherto remained apart. In this paper, the author addresses the concept of “auditory cognition”. While committing to the conceptual analysis of the latter, the author in-troduces the discussion of modality-specif ic approaches. Since the contributions made so far in the domain of the philosophy of sound and auditory perception are prone to (...) favor computational-repre-sentational approaches —e.g., the perceptual coherence model (Méndez-Martínez, 2022)—, the exploration of 4E possibilities will lay down a series of questions aimed to encourage future developers from that viewpoint. In that sense, the author explores conceptual entailments and connections between the genealogy of theories within the philosophy of sound and auditory perception, and the hypothesis of the extended cognition (EX). (shrink)

Algunos elementos de la filosofía platónica establecidos en tratados apologéticos de muchos escritores cristianos entre los cuales se encuentra el ateniense Atenágoras y su conocida obra πρεσβεία περὶ χριστιανῶν, cuya versión del helenista y teólogo español Daniel Ruiz será el objeto de estudio en el presente texto, demuestran un especial interés por la exposición de la cosmología. Si bien esta temática hace las veces de un intento por demostrar racionalmente la trascendencia de lo divino y la seguida generación del universo (...) por causa del designio y poder de Dios, no se trata de una exposición meticulosa de las ideas de filósofos que el mismo Atenágoras cita sino más bien de una exégesis cristiana acerca de Platón en la que pareciese que incurrieran tales escritores, al menos por ser este uno de los autores que abogan por la filosofía griega, para realizar una reflexión profunda sobre la fe. (shrink)

El conocimiento ha incursionado como tema de gran alcance dadas las múltiples disciplinas que lo evocan y cuyos intereses investigativos incurren en una definición para este. Primeras cavilaciones acerca del conocimiento se adelantaron bajo una óptica dualista de materialismo e idealismo, ambas posturas de carácter filosófico que determinaron el pensar de Occidente. Dicho así, desde la Grecia clásica pensadores como Platón, entre otros clásicos, entronizaron esta cuestión, pero dicho trato dualista en el ámbito del saber estuvo fuertemente vinculado con una (...) reflexión de talante ético del que Platón no se eximió. Con lo dicho, el presente artículo busca describir los postulados gnoseológicos y éticos en Platón con el fin de esclarecer el nexo entre conocimiento y práctica humana. (shrink)

Las críticas que brotan en un medio en que el debate epistemológico parece encabezar los problemas que competen al filosofar, tienen en el negar el sentido de verdad al discurso de índole religiosa la ratificación del estatus de cientificidad. Esta es la apuesta de teóricos inscritos a la tradición analítica surgida en el pasado siglo. No obstante, frente a los discursos neopositivistas y el radical evidencialismo vienen las posiciones de algunos filósofos y teólogos analíticos quienes paralelamente abogaron por la validez (...) y el sentido de lo religioso. (shrink)

In the realm of the philosophy of sounds and auditory experience there is an ongoing discussion concerned with the nature of sounds. One of the contestant views within this ontology of sound is that of the Property View, which holds that sounds are properties of the sounding objects. A way of developing this view is through the idea of dispositionalism, namely, by sustaining the theory according to which sounds are dispositional properties (Pasnau 1999; Kulvicki 2008; Roberts 2017). That portrayal, however, (...) is not sufficient, as it has not inquired the metaphysical debates about dispositions beyond the conditional analysis. In this paper, I try to advance this view by including recent developments (for instance Bird 2007; Vetter 2015) in the field of dispositionalism and I analyse whether this new version can sort out known and new objections to Property View. (shrink)

El objetivo de este artículo es comprender la influencia de la gestión del conocimiento en el fortalecimiento de habilidades gerenciales. Se realizó una revisión bibliográfica de 35 autores, a partir de la cual se destacan 7 factores claves en común, en la implementación de modelos de gestión, como: información, aplicabilidad, construcción de conocimiento, trabajo colaborativo, cultura organizacional, transferencia del conocimiento y tecnología. Adicionalmente se identificaron habilidades gerenciales que se deben fortalecer, principalmente el liderazgo inspirador, pensamiento estratégico y comunicación. Este análisis (...) permitió concluir que, en la implementación de modelos de gestión del conocimiento, se desarrollaron procesos meta cognitivos, que involucran el desarrollo de habilidades gerenciales tanto a nivel técnico, como a nivel interpersonal, al igual que el desarrollo de estrategias orientadas al aprendizaje basado en problemas el cual fortalece las competencias directivas. A su vez se identificó la importancia de continuar investigando y definiendo estrategias de capitalización del conocimiento tácito, como ventaja competitiva en una organización. (shrink)

Students often have difficulty connecting theoretical and text-based scholarship to the real world. When teaching in Asia, this disconnection is exacerbated by the European/American focus of many canonical texts, whereas students' own experiences are primarily Asian. However, in my discipline of political philosophy, this problem receives little recognition nor is it comprehensively addressed. In this paper, I propose that the problem must be taken seriously, and I share my own experiences with a novel pedagogical strategy which might offer a possible (...) path forward. Recent scholarship has championed an active learning approach, where students engage in their own research, and deliver outward-facing products that have a meaning and purpose beyond the confines of the student-professor relationship. In this spirit, I have put into practice a strategy of course design, where active learning is used to overcome students' disconnection with the course content. In particular, as a major component of course assessment, students are required to write an 'opinion piece', which is then showcased on a public website. The opinion piece must address a real-world issue which the student himself or herself selects and deems important; furthermore, it must build on the theoretical tools of the course and be written in a style which makes it accessible to a wider audience. I discuss the implementation of this strategy in two political philosophy courses, including strategies to avoid 'dumbing down' and ‘diluting’ the process of critical thinking. While no formal analysis of impact of the strategy on learning outcomes has been conducted, an anonymous pedagogical survey has yielded an overwhelmingly positive response for students' self-reported perceptions of the curricular innovations. (shrink)

Recent work on signaling has mostly focused on communication between organisms. The Lewis–Skyrms framework should be equally applicable to intra-organismic signaling. We present a Lewis–Skyrms signaling-game model of painful signaling, and use it to argue that the content of pain is predominantly imperative. We address several objections to the account, concluding that our model gives a productive framework within which to consider internal signaling.

Los aspectos ético y moral se insertan en los problemas de la filosofía antigua, aspectos que han sido tenidos en cuenta como determinantes en la búsqueda de la vida feliz. Una de tantas propuestas fue desarrollada por el heleno Epicuro oriundo de la isla de Samos quien argumenta que el placer es el fin de la vida feliz. Tal identificación del placer con la felicidad ha sido fundamento para que otros pensadores cataloguen a este filósofo de libertino, promiscuo, antimoral, etc. (...) Así pues, el presente estudio se desarrolla desde una propuesta hermenéutica que contribuya a la interpretación veraz de la filosofía ética epicúrea. Además, se pretende argumentar desde la objetividad el verdadero sentido del placer rebatiendo toda opción que le perfila desde la práctica como elemento propicio para la lujuria, derroche, narcisismo; e inclusive impugnar aquellas conjeturas que profieren falacias en torno al tema en desarrollo. (shrink)

This paper addresses the relationship between logic and phenomenology at a historical moment that precedes the big divide between analytic philosophy and phenomenology. In analysing alternative derivations of phenomenological logic, the discussion focuses on the case of two notorious neo-Kantian Mexican philosophers from the first half of the XXth century: Adalberto García de Mendoza and Francisco Larroyo. It is argued that both García de Mendoza and Larroyo made an original contribution to the discussion on the relationship between phenomenology and logic. (...) Further, this paper attempts to present a charitable portrait of both García de Mendoza and Larroyo in contrast to underrating approaches to both Mexican philosophers. In so doing, this paper adopts a historical—though not strictly biographical— perspective. While it is true that neither García de Mendoza nor Larroyo could be considered “phenomenologists” or “Husserl scholars” according to contemporary standards it is worth noticing that they engage in the discussion of phenomenological logic. Both authors had the project of developing a grounding logic for science and, as the article argues, both attempts could be even linked. Their project, however, was unfinished. The plan of this paper is as follows. The first section addresses the problem of the relationship between logic and phenomenology. The second one focuses on García de Mendoza’s contributions. The third one elaborates on Larroyo’s Logic of Sciences. And, finally, the fourth section elaborates on these Mexican philosophers’ contributions to education, making as well further observations concerning the similarities and differences between both authors. (shrink)

We present a dynamic model of the evolution of communication in a Lewis signaling game while systematically varying the degree of common interest between sender and receiver. We show that the level of common interest between sender and receiver is strongly predictive of the amount of information transferred between them. We also discuss a set of rare but interesting cases in which common interest is almost entirely absent, yet substantial information transfer persists in a *cheap talk* regime, and offer a (...) diagnosis of how this may arise. -/- . (shrink)

Spanish translation of Field, S. L. (2014). 'Hobbes and the question of power'. Journal of the History of Philosophy, 52(1), 61-86. Thomas Hobbes has been hailed as the philosopher of power par excellence; however, I demonstrate that Hobbes’s conceptualization of political power is not stable across his texts. Once the distinction is made between the authorized and the effective power of the sovereign, it is no longer sufficient simply to defend a doctrine of the authorized power of the sovereign; such (...) a doctrine must be robustly complemented by an account of how the effective power commensurate to this authority might be achieved. Nor is this straightforward: for effective political power can fluctuate, sometimes severely. In this light, the prevalent juridical reading of Hobbes’s political philosophy is inadequate. (shrink)

La lengua española nació cuando los hablantes del latín de la península Ibérica cambiaron de modo de pensar. Desde el pensar absoluto latino, asimilaron el pensar substantivo de los griegos a través del pensar cristiano. Haciendo una síntesis de estos tres pensares absolutos, crearon el pensar individual, el pensar abstracto y el pensar real. De este modo crearon lo que se puede designar como una ontología lingüística, la manifestación directa del pensar español. Los modos de pensar tienen que ver con (...) los modos de concebir lo que nos rodea. Ambos a dos preceden y determinan el pensamiento y la manifestación de las actividades libres del hombre, tanto si este es considerado individualmente, como si es considerado socialmente dentro del conjunto de hablantes que participan y contribuyen dentro de una comunidad lingüística. (shrink)

El lenguaje o la actividad cognoscitiva del ser humano que se debate en su lucha contra la circunstancia en la que le ha tocado vivir es hablar, decir y conocer. El hombre habla porque tiene algo que decir, dice porque se define a sí mismo ante la circunstancia en la que vive en cada momento, y esto es posible porque conoce de forma creativa. En este sentido el decir determina el hablar, por arriba, y el conocer por abajo. El conocer (...) humano empieza en una sensación sensible, la aísthesis, la cual es transformada en un universal, extracto o concepto, logos, el cual es el fruto de una serie de operaciones intelectivas realizadas por el propio sujeto en u solo acto, el acto único de hablar, decir y conocer. (shrink)

Mi concepción sobre el lenguaje parte de tres realidades ciertas: el hablar (Coseriu), el decir (Ortega y Gasset), y el conocer (Descartes, Kant, Ortega y Gasset), tres realidades tan ciertas como que yo vivo porque estoy haciendo algo ahora mismo. Y este hacer algo constituye mi vida (Ortega y Gasset). Yo soy porque vivo y porque tengo la necesidad de hablar con otros seres humanos, quienes constituyen mi circunstancia, para definirme a mí mismo (decir) sobre aquello de lo que hablo (...) para conseguir un fin, aunque este sólo sea pasajero y volátil. La aparición del hablar, decir y conocer en el acto lingüístico nos revela el pensamiento y lo que llamamos el lenguaje y la lengua. Además, estas realidades radican en mí, en el ser humano, y manifiestan la condición de ser del ser humano, quien es capaz de conocer creativamente, definirse ante la situación que analiza antes de hablar (=decir), y de hablar utilizando palabras que no son suyas sino de la comunidad lingüística (=la lengua, Coseriu) en la que vive (Ortega y Gasset). Así, pues, considero el lenguaje como realidad que subyace en la conciencia del ser humano individual que habla, dice y conoce. (shrink)

Se ha dicho que tenemos inteligencia y personalidad, pero en realidad son dos dimensiones de una misma unidad que nos hace tender a la plenitud. Esto es la Inteligencia Sensible y su maduración es la misión fundamental de la educación. Con la Inteligencia Sensible gestionamos el amor y el miedo, y cuando un niño tiene una Inteligencia Sensible muy alta es posible que se vea envuelto en una vida de amores y temores muy desordenados. Tener alta Inteligencia Sensible no es (...) un trastorno sino una dotación. El niño presenta una sensibilidad muy alta, vive con mucha intensidad, es intuitivo, sus pensamientos son profundos, tiene mucha empatía, una fuerte emotividad, alta creatividad, bondad, ternura, energía y todo con una apariencia de normalidad que hace pensar: este niño tiene algo especial. (shrink)

Lejos de ser lo político una cuestión secundaria o extraña a la filosofía epicúrea, se arguye de este ser un componente esencial de su pensamiento que se presenta en el trato de la amistad como rasgo característico e ineludible para el constructo social decara a los conflictos internos y externos de la Grecia del siglo IV a.C. Desde esta óptica, un interés por precisar el alcance ético-político de la φιλíα (filopolitismo) tan referido en la antigüedad, pero desde un filósofo al (...) que se le endilga la defensa de apoliticidad (O’Keefe,2010; Christensen, 2020), el actual estudio explora argumentos que hacen de ese término un fundamento práctico que ofrece las mejores condiciones para una vida social en tanto puede ofrendar patrones de conducta en lo que respecta a vínculos comunitarios. Para ello se recurre al análisis de textos que se conservan de Epicuro los cuales tienen un tratamiento de la amistad como la Carta a Meneceo (Ad Menoeceum), las Máximas Capitales (Ratæ Sententiae) y las Sentencias Vaticanas (Gnomologio Vaticano), pues se trata de un estudio documental el cual tiene por fin la revisión y análisis de fuentes bibliográficas. (shrink)

Con el presente libro se da razón del resultado investigativo y colaborativo que se realizó entre dos universidades chilenas, la Universidad Finis Terrae y la Universidad Alberto Hurtado, con cuatro universidades colombianas: la Universidad de La Salle (sede Bogotá), la Universidad Católica de Oriente, la Universidad Mariana de Pasto y la Universidad Católica de Pereira, en torno a la reflexión pedagógica y disciplinar que atañe a la educación religiosa escolar en ambos países. Esas disertaciones posibilitaron avanzar en la investigación y (...) hoy se reúnen en este texto, Intuiciones para el cultivo de la inteligencia espiritual en la Educación Religiosa Escolar desde la perspectiva de la libertad religiosa y de cultos. (shrink)

En principio es el placer un tema históricamente tratado, aunque moralmente recusado, mas con el abordaje teórico de pensadores cirenaicos y epicúreos tal concepto acabó por situarse en una defensa del mismo, hecho que resignifica a esa expresión tan censurada en el filosofar griego de antaño. De igual manera, el uso de sinonimias como gozo, fruición, bienestar, entre otros conceptos para referirse al placer, posicionan una vez más a este como elemento valioso en el tratamiento filosófico ulterior a las nociones (...) éticas aristipiana y epicureísta. Al fin y al cabo, frente a los improperios emitidos por los adversarios de la corriente hedonista, Aristipo y Epicuro justificaron sus postulados ante esas interpelaciones con el fin de salvaguardar sus principios bajo la idea de bondad de las sensaciones, siendo estas un rasgo común entre tales filósofos. Sin embargo, ambos autores disienten en el modo para conseguir tal fin, diferencias que en el presente estudio se intentan demostrar. (shrink)

Linguistics of Saying is to be analyzed in the speech act conceived as an act of knowing. The speaking, saying and knowing subject, based on contexts and the principles of congruency and trust in the speech of other speakers, will create meanings and interpret the sense of utterances supplying the deficiencies of language by means of the intellective operations mentally executed in the act of speech. In the intellective operations you can see three steps or processes: first the starting point, (...) intuition or aísthesis; second, the process of abstraction; and third, the inverse: the process of determination or fixing the construct created. (shrink)

Linguistics of saying studies language in its birth. Language is the mental activity executed by speaking subjects. Linguistics of saying consists in analyzing speech acts as the result of an act of knowing. Speaking subjects speak because they have something to say. Tthey say because they define themselves before the circumstance they are in. And this is possible because they are able to know. Speaking, then, is speaking, saying and knowing. In this sense there is a progressive determination. Knowing makes (...) possible saying, and saying determines speaking, or, in other words: speaking involves saying and knowing, and saying involves knowing. The problem thus is to determine the meaningful intentional purpose of the individual speaker to say something in every speech act. (shrink)